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Coluna Camaçarico 3 de novembro 2025


Calibre Camaçari segue na 3ª posição no ranking de crimes violentos letais intencionais (CLVIs) da Bahia. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, entre janeiro e setembro deste ano o município somou 94 assassinatos. No mesmo período de 2024, quando também apareceu na mesma posição estadual, a SSP informou 131 CLVIs, uma redução de 37 assassinatos.


Calibre 2 Ainda segundo os dados postados no site da SSP-BA, município com cerca de 312 mil habitantes fica atrás de Feira de Santana, com 164 CLVIs e população mais que o dobro (660 mil). A primeira é a capital Salvador (2,4 milhões de habitantes) com 523 registros de assassinatos nos 9 primeiros meses de 2025. Total de todos os municípios no período soma 2.826 assassinatos.


Calibre 3 Já na conta de homicídios por cada 100 mil habitantes, Camaçari aparece em primeiro entre as três cidades, com índice de 30,1 casos. Feira de Santana aparece em segundo com taxa de 25 casos por 100 mil, e Salvador com 21,7 por 100 mil.


Calibre 4 Camaçari fechou outubro com 4 assassinatos, segundo apuração da Coluna, com base em informações postadas na imprensa local. Somados aos 94 oficiais até setembro, município registrou 98 assassinatos nos 10 primeiros meses deste ano. Número de CLVIs entre janeiro e outubro fica abaixo dos 149 contados no mesmo período de 2024. Também é o menor número de assassinatos no município nos 10 primeiros meses do ano desde 2017.


Calibre 5 Com dificuldade de obtenção de números precisos junto às autoridades policiais do município, veículos de imprensa vivem numa verdadeira gangorra. Estranhamente essas informações que deveriam ser centralizadas, são divulgadas de forma solta, dando margem a imprecisões por parte dos veículos de comunicação. Perde a população e as próprias forças de segurança, SSP-BA e PM, que não sinalizam a necessária transparência.


Calibre 6 Para se ter ideia dessa dificuldade, o 12º Batalhão da PM (Camaçari), postou na sua página do Instagram um card onde comemora a “redução de 71% nos crimes violentos letais intencionais” na sua área de atuação. O 12º BPM só não informou os números que respaldam essa significativa queda.


Maré A candidatura a deputado estadual do vereador Tagner Cerqueira (PT) segue em modo espera e ainda sem os movimentos naturais de postulação pra valer. Aguarda o sinal do chefe, o alcaide Caetano, responsável pelo ´superbonder` que vai unir o partido município em torno do seu nome, fundamental para seguir com chances na disputa.


Maré 2 Outro que também busca votos no mesmo campo governista, o titular da pasta de Relações Institucionais (Serin), Ademar Lopes, segue mais solto e dentro do cronograma de candidato. Desfilando com toda a corda e usando tudo a que tem direito da estrutura municipal para seu projeto de Assembleia Legislativa, Lopes, hoje no PSB, aguarda a melhor corrente para seguir na disputa.


Maré 3 No PSB, onde as chances já pareciam pequenas com linha de corte de 61 mil votos para se eleger, com base nas urnas de 2022, o quadro complicou. O partido, com duas das 63 cadeiras, agora projeta cinco vagas com a migração de deputados com mandato. Com essa mudança, Lopes busca novas rotas e o Avante aparece no horizonte como alternativa. 


Maré 4 Diferente do adversário, o ex-alcaide Antonio Elinaldo (Uniãio), com  chances reais e até tido como um dos estaduais eleitos com boa votação no partido, Tanger e Lopes aparecem numa outra conta. Mesmo com o fortalecimento de Lula, pelo visto mais uma vez o grande cabo eleitoral em Camaçari, os governistas vão encontrar dificuldades na construção de bases no estado. Daí a lembrança da sempre atual máxima do médico Zé Ellis. O ex-vereador e secretário das pastas de saúde e educação da Camaçari dos anos 1980, não titubeava no diagnóstico: “É candidato, mas não é para ganhar”. 


Maré 5 Depois de buscar abrigo na base do governador Jerônimo (PT) e negociar a volta ao grupo do alcaide Caetano, a candidata a vice na chapa encabeçada por Flavio Matos (União), a ex-vereadora Professora Angélica, volta para a corrente oposicionista. Se filiou ao PSDB, onde deve ajudar a compor a cota de mulheres candidatas a deputada federal nas eleições de 2026. Com trajetória política confusa e pouco consistente, vereadora eleita pelo PP com 937 votos no pleito de 2020 é outro nome que lembra Zé Ellis: “É candidata, mas...”.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


3novembro2025 Fechamento: 17h55

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