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Coluna Camaçarico 16 de abril 2024


Fósforo A menos de três meses dos festejos de 201 anos da Independência da Bahia, Camaçari segue sem definir sua participação no Fogo Simbólico, manifestação que acontece dois dias antes do desfile da Cabocla e do Caboclo, no 2 de Julho, em Salvador. Resgatado no ano passado, graças a luta do professor, historiador e pesquisador Diego Copque, manifestação que celebra a participação do antigo Recôncavo Norte nas lutas contra as tropas portuguesas, segue fora da agenda da prefeitura. Formado pelos municípios de Camaçari, com Vila de Abrantes, Dias Dávila, Mata de São João e Lauro de Freitas, que já começam a se mexer para garantir a passagem da tocha, a hoje região metropolitana de Salvador (RMS) foi fundamental na vitória coroada com o 2 de Julho de 1823. 


Fósforo 2 História de apagamento da memória de Camaçari em fase mais recente tem participação especial das titulares das pastas da educação (Seduc), a professora doutora Neurilene Martins; e pela imexível comandante da secretaria da cultura (Secult), Márcia Tude. No ano passado, quando se comemorou o bicentenário da Independência, o projeto de resgate da passagem do Fogo Simbólico por Camaçari, sofreu com o mesmo descaso.  


Fósforo 3 No alerta em abril do ano passado o Camaçarico (Confira) cobrava ação do alcaide Antonio Elinaldo (União) e do seu opositor e agora candidato ao quarto mandato de gestor da cidade, Luiz Caetano (PT), na época titular da poderosa secretaria estadual de relações institucionais (Serin). 


Fósforo 4 Agora, só resta ao alcaide Antonio Elinaldo (União), andar rápido e providenciar o ´fósforo` se quiser segurar e festejar a tocha, como fez no ano passado. Esse é o roteiro para ajudar a reduzir o ´palito queimado` da gestão, conforme mostra pesquisa do eleitorado camaçariense.


Fósforo 5 Nesse processo de apagamento da história de Camaçari não dá para esquecer o vereador e presidente do Legislativo, Flavio Matos (União). O jovem candidato a prefeito pelo grupo governista perdeu a oportunidade de resgatar a história do Legislativo, outro poder desconectado com a história, como comprovou e sugeriu o professor Copque, em artigo na seção Colunistas (Confira).


Fósforo 6 No comando da Casa Legislativa desde janeiro do ano passado, Flávio Matos seguiu a regra equivocada do antecessor e do predecessor no descuido com os registros da cidade. Além da documentação da própria Câmara de Vereadores, também ignorou o movimento de revisão da data de fundação da cidade e sua importância no mapa da história do Brasil. Estudos e documentos mostram que Camaçari é 200 anos mais antiga, nascida Vila de Abrantes em 1558. Comprovação é relatada em outro artigo do mesmo historiador, postado no Camaçari Agora (Confira).


Fósforo 7 Descaso com a história de Camaçari é marca das últimas gestões municipais. Foi assim com o antecessor de Elinaldo, Ademar Delgado, que herdou um roteiro de apagamento do seu antecessor por dois mandatos seguidos. Luiz Caetano, que já tinha um mandato, não recebeu de Helder Almeida, substituto de José Tude, três vezes gestor e empossado ao final do governo de Humberto Ellery, qualquer referência ou estudo que indicasse esse resgate. São quatro décadas de omissão com sérios prejuízos para os munícipes que  só agora começam a conhecer a história de uma das cidades mais antigas e cheias de fatos e registros da sua importância, desde meados do nosso primeiro século de Brasil. 


Paredão Tem assunto melhor para debater nesses dias que o baiano Davi na final do BBB-2024. Seguindo a regra de esquecer a cidade real, essa sim o foco necessário, o alcaide Elinaldo, seu candidato Flavio Matos, e o oponente que quer voltar ao poder, o petista Luiz Caetano, estão com as baterias apontadas para a Tv e seus reflexos nas redes sociais.


Paredão 2 A regra é festejar Davi, que até fez propaganda de Camaçari e suas belezas naturais. Com isso, surfam na onda da audiência em busca de uma identidade com o telespectador/eleitor. Nessa narrativa, falam e apostam na vitória da Bahia, do baiano, de um jovem da periferia sem acesso a escola pública de qualidade, sistema de saúde eficiente, e criado distante de outras construções que fazem uma cidade melhor.


Paredão 3 Mais uma vez seguem o marquetingue da ocasião e sua influência na internet e nos gostos do eleitor. Se comportam como meros torcedores/telespectadores sem o poder efetivo de mudança das condições de vida na cidade e seus Davis.


Reprovado  Terceirizados das escolas da rede estadual de ensino em Camaçari estão com dois meses (fevereiro e março), sem receber salários, tíquete alimentação e vale-transporte. Só no novo colégio estadual, resultado da fusão do José de Freitas Mascarenhas com o Cidade de Camaçari, número de atingidos se aproxima de uma centena.


Reprovado Na conta dos 12 colégios mantidos pelo governo do estado no município, o número de auxiliares de limpeza, merendeiras e pessoal de apoio pedagógico somam mais de duas centenas. Contratados inicialmente pela empresa de mão de obra "Creta", terceirizados agora estão sob o regime da empresa registrada e com CNPJ como "Confiança".


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


16/04/2024 Fechamento: 14h04


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