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Servidores do Minc param por mais verbas, estrutura e respeito


O movimento dos trabalhadores do Ministério da Cultura (Minc) entre no seus  terceiro dia de greve nesta quinta-feira (1/5). Na Bahia estão parados os escritórios técnicos de Cachoeira, Porto Seguro e Lençóis do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). 


Greve nacional também mobiliza  servidores de outros estados. Categoria luta há 20 anos  por um plano de carreira que reconheça seu papel na preservação da memória, na valorização da diversidade e na garantia dos direitos culturais previstos na Constituição. Defendem mais verbas para o Minc e suas autarquias vinculadas.


Os trabalhadores ainda ressaltam que a decisão pela paralisação ocorreu após meses de tentativas frustradas de negociação com o Ministério da Gestão e da Inovação (MGI), que segue se recusando a abrir uma mesa específica para discutir a reestruturação das carreiras do setor. 


A precarização dessas instituições coloca em risco a continuidade de políticas públicas fundamentais para a preservação da memória, da diversidade cultural e da identidade brasileira. O trabalho técnico dos servidores sustenta ações como a gestão de mais de 2.500 museus e pontos de memória monitorados pelo IBRAM; a proteção de aproximadamente 37 mil sítios arqueológicos, 24 mil bens tombados e 60 bens imateriais registrados pelo IPHAN; e a manutenção de um acervo de mais de 9 milhões de livros, manuscritos e imagens históricas pela Biblioteca Nacional, que opera uma das plataformas digitais mais acessadas do governo federal, talvez a mais acessada, perdendo apenas para a plataforma da Receita Federal nos meses de declaração de IR ( são mais de 7 milhões/mês de visitantes). 


A Fundação Cultural Palmares, por sua vez, é responsável pela certificação de cerca de 3.700 comunidades quilombolas, enquanto o Ministério da Cultura articula mais de 5 mil pontos de cultura espalhados pelo país. 

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