Coluna Camaçarico
Peleja O vereador e atual presidente do Legislativo, Flávio Matos (União Brasil), segue na preferência entre seus pares para a disputa da sucessão do alcaide de Camaçari e companheiro de legenda, Antonio Elinaldo. De acordo com levantamento feito pela Coluna, Matos soma 11 apoios de vereadores com mandato e mais o aval dos 4 suplentes atualmente no exercício do mandato. Já o seu concorrente, o atual vice-prefeito e três vezes alcaide, José Tude, também do UB, conta apenas com o apoio oficializado do vereador Jamelão (Cidadania). Base governista soma 18 das 21 cadeiras do Legislativo de Camaçari.
Peleja 2 Integram a lista dos que já vestiram a camisa do time de Matos, os vereadores Bispo Jair (Republicanos), Dudu do Povo (Cidadania), Dedel (Republicanos), Dilson Jr (PSDB), Dr Samuka (Cidadania), Fafá de Senhorinho e Herbinho (UB), Ivandel (Cidadania), Manoel Filho (PDT), Niltinho (PSDB) e Professora Angélica (PP).
Peleja 3 O Matos futebol clube conta ainda com o apoio dos suplentes no exercício do mandato, Gilvan Souza e Manoel Jacaré (PSDB), Mar de Areias e Vaninho da Rádio (UB).
Peleja 4 Na lista dos com mandatos, mas indefinidos estão Dr. Elias Natan (PSDB), Ednaldo Borges, Jorge Curvelo, Deni de Isqueiro (UB) e Jamesson (UB). Como foram pré-candidatos e gozam da prerrogativa de instalar uma poltrona no muro, Natan, Borges e Curvelo, por motivos diferentes, devem esperar o anúncio oficial do nome do grupo, no começo de dezembro. Jamesson deve descer do muro e correr para o abraço de Flávio Matos nos próximos dias. Já Deni de Isqueiro, tido como pró-Tude, segue no muro olhando o movimento das ondas em Arembepe, sua principal base eleitoral.
Peleja 5 Pesam nessa conta a influência da proximidade de Matos com os seus pares e a tinta da sua caneta de presidente do Legislativo. Mas, a tão grande desvantagem numérica do vice-prefeito Tude no placar do Legislativo, com sua importância como irradiador de uma candidatura nas bases, não pode ser atribuída apenas ao reforço de Matos no projeto de reeleição dos colegas de Legislativo.
Peleja 6 Número em desfavor do três vezes alcaide, ex-deputado federal e ex-presidente da Conder tem causas mais profundas. Tude não vinha se movimentando como pré-candidato. Talvez apostando no seu “recall” de sempre bem lembrado como o alcaide que realizou grandes obras, Tude se acomodou. No jogo da política, a retranca permite que o adversário avance nos espaços do campo.
Peleja 7 Conta ainda a pouca intensa presença de Tude no governo Elinaldo, e o desgaste da própria gestão, comprovado com a ausência de divulgação de pesquisas de satisfação do governo municipal. Nesta complexa soma não dá para ignorar os números de todas os monitoramentos, feitos pelos governistas e não governistas, que mostram um crescimento do nome do presidente do Legislativo.
Doril Adversários e sempre se olhando de cara feia, o alcaide Elinaldo (UB) e o ex-gestor Luiz Caetano (PT) possuem um diagnóstico em comum. Ambos vivem a dor de cabeça para montar seu time de vereadores.
Doril 2 Elinaldo, com a perigosa fartura, bate cabeça para arrumar seu time de candidatos a vereador de forma a contemplar seus 22 nomes preferenciais. Lista é formada pelos 18 eleitos e 4 suplentes que assumiram o mandato e disputam a reeleição. Com prováveis 6 partidos: UB, federação PSDB/Cidadania, Republicanos, PP, PL e PDT, o alcaide precisa montar uma equação para distribuir com menos traumas os 22 vereadores. Vai ter que ´estimular` a maioria dos novos postulantes a se manterem na disputa, mesmo que as chances de eleição sejam pequenas.
Doril 3 Já Caetano vive o inverso. Com secura de nomes para compor a chapa de candidatos por partido, a cefaleia do petista e três vezes alcaide é justamente a falta de lideranças competitivas. Com esse mapa, a tendência do grupo oposicionista é sair com quatro partidos. O PT, que forma federação com o PCdoB e PV; o PSD do senador Otto Alencar; o PSB liderado pela deputada federal Lídice da Mata, e uma quarta legenda.
Doril 4 Pela atual legislação, cada partido ou federação, pode apresentar 22 candidatos, resultado da soma das atuais 21 cadeiras mais um. Esse número pode subir para 24, caso os vereadores de Camaçari aprovem o aumento de duas vagas no Legislativo. Como mostrou o Camaçarico (Confira), aumento de cadeiras também gera mais despesas para os cofres públicos.
Doril 5 Expectativa é de que projeto de criação de mais duas cadeiras seja apresentado nos próximos dias. Ampliação deve contar com o apoio de todos os 21 vereadores. Em tese, a proposta beneficia todos os candidatos, sejam eles em busca da reeleição ou na disputa de um mandato. Na prática, aumenta as chances dos atuais detentores de mandato.
Conta de somar A sucessão do alcaide Elinaldo (UB), ganha mais um nome. Ex-PP e liderança com presença na orla de Camaçari, Ari Barboa disputa pelo Democracia Cristã (DC). Com entrada de Barbosa, disputa municipal soma 5 nomes. O escolhido pelo grupo do alcaide, entre Flávio Matos e José Tude, ambos do União Brasil; o quase certo Luiz Caetano (PT), Cleiton Pereira (Novo) e Oswaldinho Marcolino (MDB).
Em cena Quem também coloca seu nome no palco, só que para a Câmara de Vereadores é o diretor, produtor de teatro e agitador cultural Bispo da Cultura. Ex-vice presidente do PT de Camaçari, ex-membro do conselho de cultura, e com intensa presença na cena cultural da cidade, debatendo e ajudando a formular políticas para o setor, Bispo acredita que tem bagagem para contribuir no Legislativo. Aposta num eleitorado órfão, filho da indigência no setor, parida pelas últimas e desastradas gestões culturais no município.
João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor
13/11/2023 Fechamento: 15h20
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