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Camaçarico 19 de janeiro 2022


Escultura do artista plástico Tati Moreno, em Jauá

Cegueira A gestão do alcaide Antonio Elinaldo (DEM) segue firme e inabalável na sua falta de compromisso com a história e o cuidado com as marcas da cidade. A mais nova agressão é a simbólica escultura da ave dourada instalada na lagoa de Jauá. Retirado sob o pretexto de requalificação do espaço, escultura do artista Tati Moreno está jogada num dos cantos da praça, quando deveria estar numa oficina de restauro, ou já totalmente revitalizada aguardando apenas a conclusão das obras.


Cegueira 2 Mas, a doutora Joselene Cardim, titular da secretaria de infraestrutura (Seinfra), e responsável pela ´obra` não está sozinha nesse astigmatismo. Descaso com Jauá é apenas mais um exemplo da ausência de outra pasta, a da cultura (Secult), da doutora Márcia Tude, na avaliação e  apoio nessas intervenções. Também integram a lista de destruições e equívocos com preço altíssimo para a história da cidade, as demolições do antigo cinema e do casarão que século 19 que sediou todos os 3 poderes (Confira), localizados no coração de Camaçari.


Cegueira 3 O mais recente estrago foi a praça da Matriz, na histórica Vila de Abrantes, onde a gestão Elinaldo, mas uma vez ignorou a história da cidade ao plantar quiosques numa praça com características especiais, interferindo na paisagem da centenária igreja, a mais antiga do município e uma das mais representativas da história do Brasil (Confira). 


Futuro O bye bye da Ford, com o desmonte das suas unidades, inclusive a de Camaçari, não causou apenas desemprego e redução na arrecadação de impostos. Também ajudou a mexer na grade de cursos do campus da UFBA de Camaçari. Segundo apurou a Coluna, os cursos tecnológicos, após o “BI-bacharelado interdisciplinar em ciência, tecnologia e inovação”, não terão mais a engenharia na área automotiva.


Futuro 2 Mudanças constantes no mercado e a necessidade de cursos mais amplos, sua relação com a indústria 4.0. e a mobilidade e todas as suas implicações, também ajudaram nesse aprimoramento. Seguem na grade as engenharias de produção, elétrica e mecânica.


Futuro 3 Ainda cumprindo a primeira fase com o BI, e usando parte das instalações do teatro cidade do saber (TCS), UFBA Camaçari precisa de dinheiro para virar realidade. Concreto só o nome do campus, batizado de Carlos Marighela. Com dificuldades de orçamento para manter sua atual estrutura, a UFBA vai precisar de dinheiro federal, nada menos que R$ 50 milhões, para construir seu campus em Camaçari. Pelo projeto inicial, na área do Ceped, estavam projetados cerca de R$ 44 milhões para a primeira fase do campus, e R$ 54 milhões para as fases seguintes.


Futuro 4 A doação dos cerca de 150 mil metros quadrados pelo município, além de quase 4 vezes maior que o espaço original previsto para a área do Ceped, não deixa de ser um bom começo. Por ser terreno próprio, e não em regime de cessão, como no projeto inicial do Ceped, a atração de investimento ganha mais agilidade. Cabe agora a bancada baiana no Congresso Nacional, formada por 39 deputados federais e 3 senadores, se mobilizar e garantir esses recursos.


Perdões Quem anda de namoro e podem reatar a qualquer momento é o alcaide Antonio Elinaldo (DEM) e o ex-vereador Oziel Araújo (PDT). Segundo apurou a Coluna, parceiros no projeto que elegeu o demista prefeito em 2016, e o então vereador tucano para a presidência do Legislativo, biênio 2017/2019, apenas  voltaram às boas. Só encontros ´tête-à-tête, onde discutiram pecados e graças prometidas, mas não alcançadas, foram 3, isso sem falar nos telefonemas e mensagens de fé num futuro novamente juntos.


Perdões 2 Partido comandado pelo hoje apenas presbítero Oziel elegeu o vereador Manoel Filho. Mesmo rompido com Elinaldo, Oziel não teve como impedir que o único vereador eleito pela legenda, também presbítero e com grande influência na Assembleia de Deus de Barra do Jacuípe, nascesse governista.


Perdões 3 A Assembleia de Deus não é pouca coisa no jogo eleitoral. Com mais de 100 templos nos dois “campos”, na sede e na orla do município, a Assembleia deve somar cerca de 15 mil fiéis.


Identidade Depois de mais de uma dezena de milhões gastos com a obra física e com festejos publicitários, a prefeitura de Camaçari precisa concluir a obra que duplicou o viaduto de acesso a Camaçari pelas vias Parafuso (BA-535) e Cetrel (BA-530).


Identidade 2 Falta o mais barato e necessário: a recolocação da placa lembrando que o equipamento, inaugurado pelo então prefeito José Tude, em 1992, tem nome e história. Virou “Viaduto do Trabalhador” em homenagem aos operários do complexo industrial, muitos deles na triste estatística dos atropelos fatais e acidentes causados na travessia da pista antes do viaduto.


Replay Mais uma eleição e Camaçari não foge à regra. Com o aumento do eleitorado também cresce o número de candidatos ´figuração`, agora chamados de ´fakes` na era da internet. O médico Zé Ellis, ex-vereador nos anos 1980 e ex-secretário de saúde de Camaçari, no 1º governo Humberto Ellery, mesmo sem ser perguntado, não se furtava em diagnosticar esses postulantes. Experiente e conhecedor como poucos da geografia local, dizia: “É candidato, mas não é para ganhar”.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


19/1/2021 Fechamento às 11h55


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