Busca:

  Notícia
 
Número de meninos e meninas de 6 a 14 anos fora da escola cresce 171%

O número de meninos e meninas de 6 a 14 anos fora da escola em 2021 apresentou um crescimento de 171% na comparação com 2019. Foram 244 mil crianças e adolescentes  que não estavam matriculados no segundo trimestre. Esses são os primeiros dados sobre os efeitos da pandemia na Educação brasileira e mostram que, além de dificuldades de garantir aprendizagem durante o ensino remoto, o Brasil também enfrenta problemas em dar acesso à educação. 


Os números são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e foram tabulados pelo movimento Todos pela Educação. Segundo a pesquisa, o Brasil recuou em relação à universalização do atendimento escolar para crianças e adolescentes. O porcentual de crianças e jovens de 6 a 14 anos matriculados no ensino fundamental ou médio ficou em 96,2%, o menor valor desde 2012. Em 2019, o índice era de 98%.


Os dados do IBGE também apontam para outro desafio: aumento de crianças e jovens que, embora estejam matriculados, ficaram atrasados na trajetória escolar. Neste ano, o Brasil teve crescimento de estudantes de 6 a 14 anos matriculados na pré-escola, uma etapa voltada para crianças de 4 e 5 anos. Também houve aumento de jovens de 15 a 17 anos ainda no fundamental.


“Com o fechamento prolongado das escolas no Brasil, houve um distanciamento grande entre crianças, jovens e suas escolas. Isso cria desengajamento e consequentemente leva algumas crianças e jovens, principalmente os mais pobres, a sair da escola”, explica Gabriel Corrêa, líder de políticas educacionais do Todos pela Educação. 


No ano passado, o IBGE estimava que 4,9 milhões de crianças não recebiam lições escolares em meio à pandemia. O aumento da pobreza no Brasil também faz com que crianças e jovens tenham de ajudar financeiramente em casa – o que os afasta das escolas. 


Na Bahia, um dos efeitos da pandemia foram os pedidos dos adolescentes para a troca de turno – eles querem estudar à noite, para dar conta de outras tarefas durante o dia “Percebemos que os estudantes passaram a ter outras atividades econômicas”, diz Rainer Guimarães, superintendente de gestão da Informação Educacional na Bahia. O Estado ainda não tem balanço de queda nas matrículas. Estadão

Mais Notícias

Camaçari aplica vacina contra a Covid-19 em 30 postos de saúde
Adelmo Borges no Colunistas: Sem padres, freiras e santos
Chico Ribeiro Neto no Colunistas: Piada boa e imaginação
Ong Rio Limpo amplia debate sobre bacias hidrográficas na RMS
Tarifa de energia fica 4 vezes acima da inflação e impacta nos preços dos alimentos
Brasil bate novo recorde de produção de petróleo
José Américo Moreira no Colunistas: Lula e a retribuição do PT
Supercomputador coloca Palmeiras e Fluminense longe do título
BYD inicia montagem de veículos de teste na sua fábrica de Camaçari
Bahia festeja Independência com desfile dos Caboclos


inicio   |   quem somos   |   gente   |   cordel   |   política e políticos   |   entrevista   |   eventos & agenda cultural   |   colunistas   |   fale conosco

©2025 Todos Direitos Reservados - Camaçari Agora - Desenvolvimento: EL