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Fazendários paralisam atividades nesta terça-feira


Cláudio Meirelles, diretor do Sindsefaz, lembra que servidores do estado estão com perda salarial de 25%

Os funcionários da secretaria da Fazenda do estado  param nesta terça-feira (2). Categoria  vai parar os postos dos SACs e as repartições da Sefaz no horário administrativo. Os postos fiscais, que ficam nas rodovias, a paralisação começará a partir da 0h desta terça (02).A medida que é seguida  pelos trabalhadores em Educação, técnicos da UNEB e UEFS, servidores da Saúde e funcionários da Justiça, visa pressionar o governo a debater o reajuste salarial, a situação do Planserv, o pagamento da URV, além de questões específicas das categorias.


 Os servidores do Estado encaram perdas de 25% em seus vencimentos nos últimos seis anos (parcelamento dor reajuste em 2013 e 2014 e congelamento a partir de 2015). Os fazendários também reivindicam o cumprimento do teto constitucional, mudança em gratificações dos técnicos administrativos, aumento do ponto da gratificação do fisco e cumprimento das decisões judiciais transitadas em julgado. 


O funcionalismo reclama que além de congelar os salários, o governo aumentou o valor a ser pago pelo trabalhador ao plano de saúde, o Planserv, ao mesmo tempo em que sucateou o atendimento com a política de cotas, obrigando muitos a pagarem procedimentos de forma particular. Além disso, em dezembro passado, aprovou uma lei para cortar mais R$ 200 milhões do plano em 2019 e aumentou a contribuição previdenciária, ao Funprev, de 12% para 14%. “Além de congelar os vencimentos, o Estado encareceu o plano de saúde e ainda aumentou a alíquota previdenciária, em um misto de arrocho e confisco, que está comprometendo a vida financeira dos servidores”, diz Cláudio Meirelles, diretor de Organização do Sindsefaz. 


Meirelles acrescenta que falta sensibilidade do governo para conversar com as entidades e encontrar saídas para a situação. “Agora mesmo os fazendários arrecadaram R$ 505 milhões a mais no primeiro trimestre de 2019 em relação ao mesmo período de 2018, um crescimento de 9,5%, acréscimo que poderia ser usado para aliviar a situação desesperadora de muitos trabalhadores que já perderam ¼ de seu salário mensal”, completa. 

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