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Camaçarico 1 de junho 2020


Concreto As obras de duplicação do viaduto do Trabalhador, principal entrada de Camaçari, seguem sem previsão de conclusão. Iniciadas em outubro do ano passado, e com prazo de entrega no mês de abril, serviços orçados em R$ 13,4 milhões, estão parados e sem data para finalização.


Concreto 2 Segundo apurou a Coluna, a Construtora Andrade Mendonça LTDA, vencedora da licitação, atravessa problemas financeiros e deve ser substituída pela construtora Celi, 2ª colocada na licitação. A Coluna tentou obter maiores detalhes sobre o processo de suspensão do contrato.


Concreto 3 Até o fechamento do Camaçarico, a secretária de infraestrutura, Joselene Cardim, não havia respondido aos questionamentos sobre estágio da obra, quanto já foi gasto, o valor recebido pela construtora, a previsão para a retomada da cronograma, e o novo prazo para a conclusão dos trabalhos.


Destrava  Não foi fácil, mas o alcaide Antonio Elinaldo (DEM), finalmente adotou medidas duras e necessárias, que poderiam ter sido aplicadas desde o começo de maio. Fechar a Feira de Camaçari, principal polo de movimento de pessoas no coração da sede do município, e a decretação do toque de recolher são ações necessárias e indispensáveis, independente do vírus da política e toda a sua cadeia de contaminação.


Destrava 2 O início da adoção de medidas efetivas para conter o avanço do Covid-19 nas regiões de Vila de Abrantes, e alguns bairros da sede e orla, completam esse pacote corajoso, com efeitos futuros no “achatamento da curva”, como gostam de dizer as autoridades médicas.


Destrava 3 Agora é intensificar os testes e a fiscalização nos bairros, punindo os donos de estabelecimentos de qualquer perfil de atividade que insistem em desrespeitar a Lei. Cobrar das lideranças religiosas o cumprimento do distanciamento e lotação dos templos também é missão acima dos pecados. Manter as decisões e endurecer com todos os segmentos é a certeza de que a gestão não será responsável pelo avanço do coronavírus no município, que segundo o último boletim emitido nesta segunda-feira (1), conta 255 casos e 10 òbitos.


Destrava 4 Ceder às pressões de setores preocupados apenas com seus lucros é tudo que a luta contra o coronavírus não quer. Esse atraso não gera apenas preço alto para a saúde da população. O avanço dos adversários do alcaide, que deixaram a imobilidade da quarentena, justamente pela lacuna na adoção dessas medidas, é uma das marcas dessa demora. Com tudo novo para aprender com essa pandemia, é missão do gestor manter a conexão com as experiências adotadas em outras cidades que estão vencendo a luta contra o Covid-19.


Simbólico Camaçari pode ter dois representantes no Conselho de Cultura do Estado da Bahia (CEC-BA). O líder religioso do candomblé, Tata Ricardo, e o produtor cultural Bispo da Cultura, ex-representantes do Conselho Municipal de Cultura de Camaçari, disputam cadeiras diferentes. Bispo concorre na vaga de conselheiro do “território de identidade” da Região Metropolitana de Salvador, enquanto Tata Ricardo pleiteia uma vaga no segmento “patrimônio imaterial”.


Simbólico 2 Camaçari nunca teve assento titular no CEC. Quem chegou mais perto foi a ex-secretária de cultura do município, Elisângela Sena, suplente do segmento “culturas populares”.


Simbólico 3 As inscrições de eleitores é via internet e podem ser feitas até noite desta segunda-feira (1) pelo site do CEC-BA. A votação, também de forma remota, acontece no próximo dia 30. Os conselheiros estaduais, com mandato até 2023, não recebem jeton. Terão direito apenas a restituição de custos com passagem, deslocamentos e outras despesas.


Simbólico 4 Pelo visto, o Conselho de Cultura do Estado da Bahia não precisa apenas de uma renovação urgente. Carece de um conselheiro gramatical. No site da entidade, o CEC-BA fala em eleições, informa datas, prazos de inscrição, e lista os Territórios e Segmentos Culturais que “possuem acento” no colegiado. Atrapalhado, o prestigiado conselho troca a palavra “acento”, referente ao sinal gráfico, pela expressão correta, “assento”, que designa o móvel onde os conselheiros sentam.


Hoje e Sempre Resgatar a credibilidade das instituições e imprimir força à democracia é missão da imprensa. Mas, essa luta não é apenas dos profissionais que hoje são lembrados justamente no dia da 1º publicação do Correio Braziliense, editada em 1808, pelo brasileiro Hipólito José da Costa.  Sociedade e governo também precisam fazer sua parte.


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João Leite Filho joaoleite01@gmail.com (Editor)


1/6/2020 - 18h8

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