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Camaçarico 8 de janeiro 2020


Máquina Mirando a montagem do seu time de candidatos a vereador, o alcaide Antonio Elinaldo inicia nos próximos dias o processo de redesenho do seu secretariado. O primeiro nome a deixar o cargo é justamente o seu vice-prefeito Jose Tude, que troca a secretaria da orla pela coordenação do processo de montagem das chapas partidárias proporcionais e das coligações.


Máquina 2 Com esse movimento, o alcaide ganha mais tempo para fazer gestão, inspecionar obras e aumentar a pressão sobre os secretários, com destaques para as pastas da infraestruitura (Seinfra) da doutora Joselene Cardim, e educação (Seduc), comandada pela professora doutora Neurilene Martins,  para que cumpram os cronogramas de inaugurações previstas para até o começo do 2º semestre. Arrumação tira poder do ex-prefeito e articulador da vitória de Elinaldo em 2016, Helder Almeida. Decisão, também sinaliza que o ex-alcaide segue como nome imbatível para permanecer na chapa como vice-prefeito na disputa de 4 de outubro.


Máquina 3 Segundo apurou a Coluna, o 3 vezes prefeito de Camaçari vai ficar encarregado dessa engenharia, que precisa definir até março o número de partidos e quais serão os pré-candidatos com mais potencial eleitoral, e onde essas lideranças serão abrigadas. A ideia é montar um time forte que garanta números expressivos com maioria folgada, como os que o time governista obteve nas proporcionais de 2016, quando elegeu além de Elinaldo, 16 dos 21 vereadores do Legislativo de Camaçari.


Máquina 4 A base elinaldista conta hoje com cerca de 300 pré-candidatos a vereadores. Missão de Tude, que terá a ajuda do atual titular da secretaria de desenvolvimento econômico (Sedec), o ex-veredor Waldy Freitas, é peneirar essa lista pela metade. Tarefa, que só deve ser finalizada no apagar das luzes do prazo, justamente para  ampliar o poder de negociação com os candidatos, terá a supervisão de Elinaldo, responsável pela palavra final, mas distante das cansativas e pouco produtivas negociações nessa fase inicial.


Máquina 5 A proposta inicial é montar uma coligação com 4 partidos num total de 128 nomes, já que cada legenda terá direito, por Lei, a lançar 32 nomes. Conta é resultado da soma do número de cadeiras do Legislativo de Camaçari (21), mais metade (11). Desse total de 32 nomes por legenda, 10 (30%) serão obrigadas por Lei a serem distinadas a mulheres. Portanto, num desenho de 4 partidos, 40 vagas serão ocupadas por mulheres.  


Máquina 6 Ainda de acordo com esse desenho inicial apurado pelo Camaçarico, cada uma dessas legendas abrigaria 4 vereadores que reforçariam a disputa e ajudariam no coeficiente eleitoral que deve ser de cerca de 6,5 mil votos por partido. O coeficiente é o número que definirá o número de vereadores eleitos que cada legenda terá direito. Pela nova legislação, esse troca-troca de partidos, sem prejuízo para a inelegibilidade dos candidatos, será possível até 4 de abril.


Máquina 7 Além da conta de acomodação dessas lideranças sem mandato, e ávidas por um lugar no Plenário Osvaldo Nogueira, a engenharia governista também terá de levar em consideração os atuais vereadores que estão ocupando cargos de secretário e que vão se desincompatibilizar até o final de março. Pelo Democratas estão Antonio Falcão, atual titular da pasta da agricultura e pesca (Sedap), e Junior Borges na secretaria de habitação (Sehab). No PR, Elias Natan, titular da saúde (Sesau), e Gilvan Souza, do turismo (Setur). Sesé Abreu (PSDB), mesmo desistindo a disputa pela reeleição, como informou com exclusividade o Camaçarico (Confira), deixa a pasta da juventude e esporte (Sejuv) e ressume seu lugar no Legislativo.


Máquina 8 No desenho atual, que pode ser mudado mais adiante, a depender da conjuntura, os suplentes Fafá de Senhorinho e Rui Magno (DEM), Niltinho (PR), Doutora Cristiane (PRB), e Dedel (PSDB) não devem trocar de legenda.


Máquina 9 A vaga de Tude, na pasta da secretaria da orla, que terminou sendo espremida e de certa forma atropelada e com pouco poder pelas ações das demais secretarias numa região com cerca de 25% do eleitorado, deve ser ocupada por uma figura de sua confiança. O atual sub-secretário o medebista Osvaldinho Marcolino, e o ex-secretário e ex-vereador José Cupertino estão nessa lista. 


Máquina 10 Mas, esse número de partidos e consequentemente de candidatos pode e tende a aumentar. A configuração inicial inclui o DEM, o PRB, o PR, e o PSDB. Ainda integram a base as legendas PSL, PSC, MDB, PTB e o rebelde PV. 


Máquina 11 Nesse processo que começa a ganhar forma e se ajustar, vagas é que não faltam. Ainda segundo fontes da Coluna, o ex-vereador petista e hoje elinaldista, Otaviano Maia, é um nome que pode se encarregar de comandar uma das legendas nesse novo desenho. O jogo tem tempo de quase 3 meses. Portanto até o final de março, comecinho de abril, incluindo aí o carnaval e as lavagens da orla, o cronograma não para. 


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João Leite Filho joaoleite01@gmail.com (Editor)


8/1/2020

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