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Camaçarico 7 de agosto 2019


No Google Camaçari continua protagonizando, independente do potencial dos números. Dessa vez odestaque vem do mapa da violência mundial. Município sede do maior complexo industrial integrado da América Latina e dono de uma das maiores arrecadações de impostos e renda per capta do país segue sem saber o que fazer e, pior, nada faz para combater a violência.


No Google 2  De acordo com o Atlas da Violência 2019 - Retratos dos Municípios,  divulgado  essa semana, Camaçari está entre as 20 mais violentas do Brasil com população acoma dos 100 mil habitantes. Na medição estadual, fica atrás de Simões Filho, a campeoníssima, Porto Seguro e Lauro de Freitas. Só vence no quesito assassinatos para Eunápolis, a 5ª colocada no ranking baiano. 


No Google 3  Com média de 98,1 mortes para cada 100 mil habitantes, Camaçari registrou 83 assassinatos entre janeiro e julho deste ano. Mesmo exibindo queda de 18% em relação aos 101 assassinatos registrados no mesmo período de 2018, município governado pelo demista Antonio Elinaldo segue entre os destaques no mapa negativo da violência.


No Google 4 Por falar em violência, quem se reuniu semana passada, na Cidade do Saber, foi o Comitê Institucional de Segurança Pública. Nesse 18º encontro, o Cisp, agora sob a coordenação promotora de Justiça Aline Cotrim, titular da 1° Promotoria de Justiça de Camaçari, discutiu metas para o 2º semestre deste ano.


No Google 5 Sem representantes da imprensa de Camaçari, comitê com 35 membros é formado por representantes da Defensoria Pública, polícias Civil e Militar, secretarias municipais, Comitê de Gestão Integrada (CGIM), Corpo de Bombeiros, Universidade Estadual da Bahia (Uneb), Samu-192, Clube de Diretores Lojistas (CDL), além de entidades religiosas e da sociedade civil.


Nota baixa  O projeto de edição do livro “Do Joanes ao Jacuípe, uma história de muitas querelas, tensões e disputas locais”,  do professor e historiador Diego de Jesus Copque,  segue esquecido em alguma gaveta da burocracia do governo municipal descompromissada com a cidade.


Nota baixa  2  Apesar das promessas, publicação que não apenas conta a história da fundação de Camaçari, mas reposiciona o município na lista dos mais antigos do Brasil, não será atração na festa de  261 anos de aniversário da cidade, em setembro. Sem prazos e confirmações, projeto que começou a ser tocado pela secretaria da cultura (Secult) da doutora Marcia Tude, tem reforço no descaso na pasta da professora doutora Neurilene Martins, titular da educação (Seduc).


Nota baixa  3  Mais preocupada em reformar escola, mesmo esquecendo os livros, como mostrou o Camaçarico (Confira), a doutora Neurilene sequer mostrou interesse em conhecer e conversar com o autor da pesquisa. O Camaçarico já informou, mas volta a lembrar que o trabalho do professor e historiador Diego Copque consumiu mais de uma década de estudos minuciosos nas bibliotecas da Bahia, do Rio de Janeiro, e até em arquivos de Portugal, como a Torre do Tombo.


Nota baixa 4  Mas, nem tudo está perdido. Mesmo integrando a base do governo Antonio Elinaldo, a vereadora Fafá de Senhorinho aparece como a única a exibir real interesse no resgate da história de Camaçari. A demista apresentou recentemente projeto de Lei que insere no conteúdo programático o ensino da história do município nos currículos das escolas pública e particulares de Camaçari. Aprovada e implementada, medida vai ajudar milhares de jovens do ensino fundamental, com idade entre  6 a 14 anos, a conhecerem a história da cidade onde nasceram ou adotaram como sua.


Sem coleira O Centro de Controle de Zoonoses de Camaçari, estrutura ligada a pasta do doutor Elias Natan, vereador licenciado (PR) e atual titular da secretaria da saúde (Sesau), precisa acordar e fazer cumprir a lei. A desordem com animais invadindo casas e incomodando vizinhos e até transmitindo doenças, no condomínio Vivendas do Bosque, em Catu de Abrantes, é apenas um exemplo nos muitos casos em todo o município, em especial nessa região onde os terrenos das casas são mais amplos e permitem essas criaç~çoes  sem controle das autoridades sanitárias, como manda a Lei.


Sem coleira 2 Entra nessa lista de descuidados a coordenação do meio ambiente, estrutura da secretaria de desenvolvimento urbano (Sedur), sob o comando do doutor Genival Seixas. Também acionada por moradores incomodados com os animais sujando as vias públicas e invadindo cozinhas, disse que não poderia fazer nada. Funcionário que sequer se identificou, apesar de cobrado, apenas recomendou o acionamento da polícia, provavelmente achando que o aparato de segurança deve ser usado contra cães e gatos que não recebem o devido tratamento dos donos e que viram um problema para os demais moradores.


Confira todas as Colunas acessando o link    http://www.camacariagora.com.br/camacari.php


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com (Editor)


7/8/2019

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