No Google Camaçari continua protagonizando, independente do potencial dos números. Dessa vez odestaque vem do mapa da violência mundial. Município sede do maior complexo industrial integrado da América Latina e dono de uma das maiores arrecadações de impostos e renda per capta do país segue sem saber o que fazer e, pior, nada faz para combater a violência.
No Google 2 De acordo com o Atlas da Violência 2019 - Retratos dos Municípios, divulgado essa semana, Camaçari está entre as 20 mais violentas do Brasil com população acoma dos 100 mil habitantes. Na medição estadual, fica atrás de Simões Filho, a campeoníssima, Porto Seguro e Lauro de Freitas. Só vence no quesito assassinatos para Eunápolis, a 5ª colocada no ranking baiano.
No Google 3 Com média de 98,1 mortes para cada 100 mil habitantes, Camaçari registrou 83 assassinatos entre janeiro e julho deste ano. Mesmo exibindo queda de 18% em relação aos 101 assassinatos registrados no mesmo período de 2018, município governado pelo demista Antonio Elinaldo segue entre os destaques no mapa negativo da violência.
No Google 4 Por falar em violência, quem se reuniu semana passada, na Cidade do Saber, foi o Comitê Institucional de Segurança Pública. Nesse 18º encontro, o Cisp, agora sob a coordenação promotora de Justiça Aline Cotrim, titular da 1° Promotoria de Justiça de Camaçari, discutiu metas para o 2º semestre deste ano.
No Google 5 Sem representantes da imprensa de Camaçari, comitê com 35 membros é formado por representantes da Defensoria Pública, polícias Civil e Militar, secretarias municipais, Comitê de Gestão Integrada (CGIM), Corpo de Bombeiros, Universidade Estadual da Bahia (Uneb), Samu-192, Clube de Diretores Lojistas (CDL), além de entidades religiosas e da sociedade civil.
Nota baixa O projeto de edição do livro “Do Joanes ao Jacuípe, uma história de muitas querelas, tensões e disputas locais”, do professor e historiador Diego de Jesus Copque, segue esquecido em alguma gaveta da burocracia do governo municipal descompromissada com a cidade.
Nota baixa 2 Apesar das promessas, publicação que não apenas conta a história da fundação de Camaçari, mas reposiciona o município na lista dos mais antigos do Brasil, não será atração na festa de 261 anos de aniversário da cidade, em setembro. Sem prazos e confirmações, projeto que começou a ser tocado pela secretaria da cultura (Secult) da doutora Marcia Tude, tem reforço no descaso na pasta da professora doutora Neurilene Martins, titular da educação (Seduc).
Nota baixa 3 Mais preocupada em reformar escola, mesmo esquecendo os livros, como mostrou o Camaçarico (Confira), a doutora Neurilene sequer mostrou interesse em conhecer e conversar com o autor da pesquisa. O Camaçarico já informou, mas volta a lembrar que o trabalho do professor e historiador Diego Copque consumiu mais de uma década de estudos minuciosos nas bibliotecas da Bahia, do Rio de Janeiro, e até em arquivos de Portugal, como a Torre do Tombo.
Nota baixa 4 Mas, nem tudo está perdido. Mesmo integrando a base do governo Antonio Elinaldo, a vereadora Fafá de Senhorinho aparece como a única a exibir real interesse no resgate da história de Camaçari. A demista apresentou recentemente projeto de Lei que insere no conteúdo programático o ensino da história do município nos currículos das escolas pública e particulares de Camaçari. Aprovada e implementada, medida vai ajudar milhares de jovens do ensino fundamental, com idade entre 6 a 14 anos, a conhecerem a história da cidade onde nasceram ou adotaram como sua.
Sem coleira O Centro de Controle de Zoonoses de Camaçari, estrutura ligada a pasta do doutor Elias Natan, vereador licenciado (PR) e atual titular da secretaria da saúde (Sesau), precisa acordar e fazer cumprir a lei. A desordem com animais invadindo casas e incomodando vizinhos e até transmitindo doenças, no condomínio Vivendas do Bosque, em Catu de Abrantes, é apenas um exemplo nos muitos casos em todo o município, em especial nessa região onde os terrenos das casas são mais amplos e permitem essas criaç~çoes sem controle das autoridades sanitárias, como manda a Lei.
Sem coleira 2 Entra nessa lista de descuidados a coordenação do meio ambiente, estrutura da secretaria de desenvolvimento urbano (Sedur), sob o comando do doutor Genival Seixas. Também acionada por moradores incomodados com os animais sujando as vias públicas e invadindo cozinhas, disse que não poderia fazer nada. Funcionário que sequer se identificou, apesar de cobrado, apenas recomendou o acionamento da polícia, provavelmente achando que o aparato de segurança deve ser usado contra cães e gatos que não recebem o devido tratamento dos donos e que viram um problema para os demais moradores.
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João Leite Filho joaoleite01@gmail.com (Editor)
7/8/2019