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Camaçarico 22 fevereiro 2019


Podium  A secretária de cultura de Camaçari (Secult) acaba de colar no peito do alcaide Antonio Elinaldo (DEM) mais um prêmio de desprezo às regras mínimas de convivência entre pessoas e cumprimento da legislação que rege a gestão da coisa pública. 


Podium 2 Depois de usar as redes sociais para pressionar servidores comissionados a comparecerem a um evento patrocinado pela sua pasta, como denunciou o Camaçarico (Confira), numa gritante prática de crime de improbidade administrativa, a titular da Secult, Márcia Tude, promove outro condenável e não menos desrespeitoso movimento contrário aos princípios da 'Legalidade', da 'Impessoalidade', da 'Moralidade', da 'Publicidade' e da 'Eficiência' no serviço público. 


Podium 3  A Coluna apurou que na quarta-feira a secretária retirou sumariamente da sua equipe e mandou à disposição da secretaria de administração (Secad) uma servidora de carreira que 'teria sido' a responsável pelo vazamento da sua postagem convocatória, em vários grupos de WhatsApp. 


Podium 4 A doutora Márcia, que é filha do 3 vezes prefeito do município e atual vice-prefeito, José Tude (DEM), parece se considerar imexível e erra pela 2ª vez em menos de uma semana. Usar seu poder para pressionar servidor é crime de improbidade administrativa. Muito mais que correr riscos de uma ação e consequente condenação, Márcia Tude mostra que segue regras antigas, dos tempos em que o gestor municipal podia tudo e não era contestado. 


Podium 5 Eram os bons tempos da Justiça aliada, do Ministério Público que não via nada, e do Tribunal de Contas do faz de conta, da imprensa quase  que totalmente controlada. Agora, os tempos são outros com a internet e suas redes sociais, fundamentais para botar as estruturas públicas de controle e fiscalização para trabalhar. Felizmente, essa velocidade e transparência crescentes têm se tornado assustadoras e vorazes para os amigos das sombras. 


Podium 6 Mas, a doutora Márcia não está sozinha. Parece que o alcaide Elinaldo não dá muita sorte com parte da sua equipe de secretários e auxiliares diretos. Nessa lista de coladores de medalhas, buracos e notas baixas na sua gestão, a Coluna não pode deixar de destacar, pela importância estratégica das pastas, as doutoras Neurilene Martins, titular da educação (Seduc), e Joselene Cardim, da infraestrutura (Seinfra). 


Podium 7  Só agora, 2 anos depois de assumir o posto, a doutora Neurilene consegue entregar o fardamento completo para os cerca de 33 mil alunos das 105 escolas da rede muncipal espalhadas na sede, orla e zona rural. Ainda na caderneta de notas baixas da titular da Seduc, a Coluna lembra a denúncia de superlotação de professores e servidores na creche do Nova Vitória, nunca esclarecida de forma convincente. 


Podium 8 Outra medalha  distante do 'Honra ao mérito' é a Escola Denise Tavares. Fechada em meados do ano passado por problemas estruturais e risco eminente para seus cerca de 1 mil alunos com idades entre 11 e 15 anos, servidores e professores, unidade localizada na Gleba B continua com indefinição do início e todo o cronograma de obras e retomada normal das atividades pedagógicas. Parte segue espalhada por unidades da rede municipal, enquanto  um grupo foi alojado num prédio improvisado e problemártico na avenida Radial A.     


Podium 9 Apesar da 'fama' de tocadora de obras, a doutora Joselene, outra medalhista, segue engasgada com as obras da avenida Jorge Amado. Serviços iniciados no ano passado não apenas deixaram a principal entrada da cidade feia e engarrafada. A falta de planejamento e de um cronograma realista resultaram em gastos desnecessários do dinheiro público com serviços inacabados e que custarão novos recursos para as obras de remendo. 


Podium 10 A pouca transparência parece ser outra 'medalha' da doutora. O editor do Camaçari Agora  também espera a marcação da entrevista, solicitada em julho do ano passado, para que a titular da Seinfra explique de forma detalhada as obras de retomada do programa de reurbanização da bacia do Rio Camaçari e toda a herança maldita deixada pelos ex-prefeitos Luiz Caetano (PT) e Ademar Delgado (sem partido). 


Podium 11 Agir rápido, cobrar respostas e colocar a medalha da responsabilidade em quem tem a obrigação de fazer as coisas andarem é tarefa inadiável para o alcaide Elinaldo. Do contrário, só vai perder pontos e fôlego na corrida pela construção de uma Camaçari melhor para todos, com o consequente reflexo na sucessão de outubro de 2020. 


 Confira todas as Colunas acessando o link    http://www.camacariagora.com.br/camacari.php 


João Leite Filho  joaoleite01@gmail.com (Editor)
22/2/2019

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