Ao menos 13 Estados e o Distrito Federal já contam com projetos de distribuição de absorventes e demais cuidados básicos de saúde menstrual para estudantes e mulheres em situação de vulnerabilidade. Lista deve aumentar com a adesão de novos estados que elaboram propostas de distribuição. Iniciativas começaram a ser anunciadas em meados de maio, no Maranhão. São Paulo também já colocou em prática o programa. Algumas iniciativas dos estados são focadas em estudantes e outras incluem mulheres que estão no sistema prisional. A Bahia prevê iniciar em novembro a distribuição de absorventes para 225 mil estudantes da rede estadual de ensino, em situação de pobreza ou extrema pobreza, na faixa etária de 11 a 45 anos.
Senadores já sinalizaram que devem se mobilizar para derrubar o veto do presidente à entrega gratuita de absorventes para estudantes de baixa renda e mulheres em situação de rua. A apoiadores, Bolsonaro afirmou que foi "obrigado a vetar", porque a proposta não informava a fonte de custeio para o programa e, caso a sancionasse, poderia ser enquadrado por crime de responsabilidade.
Além de São Paulo, Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro e Santa Catarina já têm projetos em andamento sobre o tema. Tocantins e Sergipe ainda discutem a política. Alagoas, Mato Grosso do Sul e Rondônia não contam com a iniciativa. Os demais Estados não responderam a solicitação da reportagem sobre o assunto.