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Desembargadora diz que colega também vendia sentenças


Segundo delação da desembargadora Sandra Rusciolelli, Maurício Kertzman teria recebido um terreno como pagamento

A delação premiada da desembargadora Sandra Inês Rusciolelli e do filho, Vasco Rusciolelli, no âmbito da Operação Faroeste, aponta que o desembargador Maurício Kertzman estaria envolvido no pagamento de propina para obtenção de uma sentença. A delação da desembargadora foi homologada em junho deste ano pelo ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Outro nome  citado na delação é do ex-senador e ex-secretário  de planejamento do Estado, Valter Pinheiro (PT).


Entre as revelações feitas pela desembargadora, o desembargador Maurício Kertzman também estaria envolvido na venda de sentenças. Ele teria recebido um terreno de 10 mil m2 no condomínio Vilas de São José, em Itacaré. A negociação teria ocorrido através do escritório de Pedro Castro, com uma proposta feita por Arthur Ramos Barata.  


O documento aponta também que o acordo não foi finalizado, pois o desembargador "passou por cima e resolveu diretamente", recebendo o terreno que fica "ao fundo do Itacaré Suítes". Além deles, Leandro Loureiro também estaria envolvido, sendo dois "acertos" distintos para o mesmo processo, onde Maurício teria decidido e recebido a propina.  


Pinheiro é citado  como sócio oculto da Pejota Construções e Terraplanagem. Segundo os delatores, o genro de Pinheiro, Marcelo Ayres, foi o operador da compra de uma decisão liminar favorável à empresa que teria o gestor público como um dos sócios não declarados. A empresa firmou contratos de mais de R$ 282 milhões de reais com o governo da Bahia desde 2017. Oficialmente, dois nomes constam no quadro societário da "PJ Construções e Terraplanagem LTDA": Maria Margarete Araujo Oliveira e Pedro de Araujo.


Em nota distribuída para a imprensa, o desembargados Maurício Kertzman contesta as afirmações de Sandra Inês.  “As afirmações da criminosa confessa Desa. Sandra Inez são fantasiosas, mentirosas, sem nenhum alicerce na verdade e somente se justificam como um ato desesperado de quem surpreendida numa operação controlada, recebendo dinheiro, tenta se igualar a pessoas honradas e de bem", diz.  Com informações do Bahia Notícias

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