As exportações baianas alcançaram US$ 946,3 milhões em setembro. Crescimento de 49,6% ante o registrado em igual mês de 2020, é o melhor setembro desde 2014. De acordo com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), no acumulado do ano, entretanto há uma redução das quantidades embarcadas de 1,2%.
Já as importações somaram US$ 502,2 milhões em setembro, com aumento de 3,1% em relação ao mesmo mês do ano passado. As compras externas desaceleraram no terceiro trimestre em relação ao segundo (queda de 29,2%), resultado, das elevadas incertezas fiscais e políticas,do agravamento da crise hídrica e de uma inflação persistente e disseminada, que requer juros cada vez mais altos.
Os preços também já acusam uma desaceleração de 1,3% na comparação com o segundo trimestre (abril/junho), embora no comparativo com o mesmo mês do ano anterior, o incremento das vendas externas, permaneça muito influenciado pela valorização dos produtos, que em média, acusam incremento de 47%. No ano, as exportações baianas atingiram US$ 7,23 bilhões, com crescimento de 29,3% quando comparadas a igual período do ano anterior.
Além da continuidade de crescimento das vendas para a China (38%), as exportações tiveram impulso de regiões que haviam reduzido as compras de produtos baianos durante a fase aguda da crise sanitária em 2020 e que voltaram a comprar mais, como Estados Unidos com aumento de 36% e da União Europeia (57%).
Por setor de atividade, a indústria de transformação apresentou em setembro crescimento de 45%, puxada pela petroquímica que teve incremento nas vendas de 176,4%, seguido pelo setormetalúrgico com alta de112,8%, todos em relação ao mesmo mês de 2020. As exportações na agropecuária cresceram 60,5% lideradas pela soja em grão com incremento de 74,5% e do algodão com aumento de31,2%. A agroindústria por sua vez, teve aumento de 63,6% na mesma base de comparação.
Já as importações somaram US$ 502,2 milhões em setembro, com aumento de 3,1% em relação ao mesmo mês do ano passado. As compras externas desaceleraram no terceiro trimestre em relação ao segundo (queda de 29,2%), resultado, das elevadas incertezas fiscais e políticas,do agravamento da crise hídrica e de uma inflação persistente e disseminada, que requer juros cada vez mais altos.