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Empresários querem lojas abertas e falam em 600 mil demissões

Grandes empresas do varejo, um dos setores mais afetados pela onda do coronavírus, anunciam demissões de até cerca de 600 mil empregado, o equivalente a um terço de seus funcionários caso não reabaram  as lojas até meados de abril. Atualmente, o comércio emprega 23,5% dos trabalhadores com carteira assinada. São 9,1 milhões de pessoas. As principais redes respondem por cerca de 20% desses postos, cerca de 1,8 milhão de trabalhadores.


As demissões que os empresários dizem realizar caso não reabram as portas, representam mais que o número de vagas formais de trabalho criadas no país em todo o ano de 2019 (644 mil).


Embora oficialmente admitam estar empenhados em preservar empregos e seguir as recomendações de confinamento definidas pelas autoridades de saúde, empresários têm mantido contato com Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes (Economia) para convencê-los a implementar um modelo similar ao da Coreia do Sul.


Liderados por Flávio Rocha, dono da Riachuelo, e Luiza Trajano, da Magazine Luiza, os grandes comerciantes estão preocupados com os efeitos de um isolamento mais prolongado na cadeia produtiva. “Uma empresa do porte da nossa tem estrutura de capital e caixa para atravessar este momento sem precisar demitir”, disse à Folha Rocha, dono da Riachuelo.


No entanto, os empresários brasileiros a favor da reabertura do comércio, ainda que parcialmente, não apresentaram propostas de como arcar com os custos dos testes para a população. Não se sabe se o governo federal terá recursos para, ao menos, fazer testes na população economicamente ativa, algo que, para o empresariado, poderia ser mais vantajoso do que arcar com os custos de uma recessão. Folha São Paulo

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