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Brasil perde pontos no ranking global de reputação e governança

O Brasil perdeu 6 posições no ranking do Índice Global de Soft Power (GSPI), que mede a percepção da marca-país de mais de 100 nações por meio de indicadores como reputação, reconhecimento e governança. De acordo com o relatório da consultoria inglesa Brand Finance, divulgado nesta quinta-feira (25), fatores como a gestão da crise da covid-19 e a fuga de investidores estrangeiros fizeram o País cair da 29.ª posição geral, alcançada em 2020 e primeiro ano da listagem, para o 35.º lugar. 


Por outro lado, países vistos como modelos no combate ao novo coronavírus registraram o movimento contrário. A Nova Zelândia, considerada o principal exemplo de gestão da crise, ganhou seis posições. “O Brasil é muito representativo na mídia. Tudo que se faz aqui é potencializado. Atribuo essa queda predominantemente à forma desorganizada com que o governo tratou a vacina, por exemplo, em algumas declarações. Essas falas rodam o mundo e acabam influenciando as pessoas”, explica Eduardo Chaves, diretor-geral da Brand Finance no País. 


Quando as pessoas classificam a performance dos países no enfrentamento à pandemia, o Brasil teve a segunda pior avaliação, ficando à frente apenas dos Estados Unidos. O país também perdeu posições no ranking geral, assim como China e Índia. 


Para as mais de 75 mil pessoas ao redor do mundo que participaram da pesquisa - entre o público em geral, de 102 países, e especialistas -, a crise da covid-19 também impactou de forma negativa a percepção das habilidades de governança do País. Apesar de a perda ter sido pequena (0,1), ganhos expressivos de outros países, como o Catar (0,8) contribuíram para a queda do Brasil. O próximo país-sede da Copa do Mundo, que ocupava a 31ª posição no GSPI em 2020, abaixo do Brasil, subiu cinco posições em 2021. 


O Brasil ganhou pontos por percepções de negócios (0,7), relações internacionais (0,7), influência (0,2) e reputação (0,1). No quesito familiaridade, a avaliação permaneceu a mesma, uma das maiores da lista. 


O País ocupa a 8.ª posição na categoria de herança cultural, que mede as referências de arte, entretenimento, culinária e esportes. Para Chaves, o mundo vê com bons olhos a música brasileira, que tem como representantes desde Tom Jobim até a cantora Anitta. Segundo o executivo da Brand Finance, o show realizado por Anitta durante o réveillon de Nova York reforçou a imagem positiva do País. “O Brasil gera uma lembrança positiva com a musicalidade. Neste ano, especificamente, o que fez as pessoas ao redor do mundo falarem do Brasil? Foi o bom nível dos nossos artistas. Tivemos uma artista nacional na Times Square – e isso eleva a percepção.” 


A participação do Brasil em grupos como o G-20 (das 20 maiores economias do mundo) e blocos como o Brics (que ainda inclui Rússia, Índia, China e África do Sul) também ajuda a percepção internacional do País, diz Chaves. Estadão

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