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Coluna Camaçarico 3 de setembro de 2024


Imagem Mesmo engessado pelas regras, que os próprios candidatos aprovam, justamente para evitar riscos de escorregões maiores, o debate entre Flavio Matos (União), Luiz Caetano (PT) e Oswaldinho Marcolino (MDB), realizado na manhã de segunda-feira (2), exibiu um relativo equilíbrio entre os postulantes ao comando de Camaçari, a partir de janeiro de 2025.


Imagem 2 Promovido e transmitido ao vivo pelo sistema de rádio e internet da Rede Bahia, debate mostrou, sem contestação, um Flavio Matos seguro, tranquilo e conseguindo fazer sem deslizes o bom combate às investidas dos adversários.


Imagem 3 Debate mostrou com todas as cores que o experiente Luiz Caetano não estava nos seus melhores dias. Mesmo sem grandes erros, o petista, que já governou o município por três mandatos, foi deputado e secretário de estado, não conseguiu desequilibrar o adversário com suas investidas mal formuladas.


Imagem 4 Mesma estratégia sem sucesso foi usada por Oswaldinho. O emedebista que foi governo até outubro do  ano passado, também não conseguiu colar de forma convincente no adversário o desgaste do atual alcaide do município e patrocinador da candidatura Flavio, Antonio Elinaldo (União).


Imagem 5 Com horário ruim, entre 9h30 e 11h, seguramente pouco indicado para a maioria do eleitorado que trabalha, debate somaria mais audiência e repercussão se fosse realizado à noite. Nessa conta de quem se saiu melhor, debate no meio da manhã de um dia de semana só reforça a disseminação das ´verdades` de cada candidato nas redes sociais. Seguramente, essa agenda não ajuda o eleitor a obter um retrato real e votar com mais  consistência.  


Calculadora Por falar em festas, movimentações e todos os etc ligados ao pleito de 6 de outubro, a Coluna volta a lembra que o custo extraoficial da campanha deve beirar os R$ 40 milhões por cada bloco dos dois principais candidatos majoritários. Estimativa foi registrada pelo Camaçarico em setembro do ano passado #mce_temp_url#(Confira).


Calculadora 2 Com dados do Tribunal Superior Eleitoral, a Coluna de 12 de agosto deste ano (Confira)#mce_temp_url#, calcula que o número, que nenhum dois lados admite, e nem pode, é 10 vezes maior que o limite oficial estipulado pelo TSE em R$ 4,1 milhões para os candidatos a prefeito em Camaçari.


Calculadora 3 Já o teto que cada candidato às 23 cadeiras de vereador pode gastar e informar à Justiça Eleitoral é de R$ 317,8 mil. Diferente da maioria, que vai passar longe desses mais de 240 salários mínimos de despesas de campanha, tem um seleto time, a maioria candidatos à reeleição, que não vai investir menos de R$ 1 milhão para manter seu lugar no Legislativo. Só para efeito de comparação, um vereador recebe o equivalente a cerca de R$ 15 mil mensais. Somados às ajudas de combustível, aluguel de veículo e tíquete alimentação, conta ultrapassa os R$ 20 mil, cerca de R$ 1 milhão nos 4 anos de ou 48 meses de mandato. Nessa conta não entram os R$ 70 mil que cada vereador recebe mensalmente para manter assessores. Verba multiplicada por 4 anos chega a R$ 3,3 milhões.


Calculadora 4 Ainda dentro dessa matemática, a Coluna apurou que para botar uma carreata, os grandões Caetano e Flavio não gastam menos de R$ 100 mil. Conta fica um pouco menor, cerca de 30 mil por cada mega caminhada e grandes eventos na comunidade.


Calculadora 5 Não entra nessa conta os gastos oficiais dos apoiadores dois times com artistas, eventos e atividades em datas comemorativas da cidade. Para cantar no aniversário da cidade, próximo 28 de setembro, o cantor Bell Marques deve receber cerca de R$ 600 mil de cachê da prefeitura, apoiadora do candidato Flavio Matos.


Calculadora 6 Já o presente de aniversário do Governo do Estado, apoiador do candidato petista Luiz Caetano, ainda não foi anunciado. Pode repetir a dose de 2023 com o rebolativo Leo Santana, contratado no ano passado por R$ 450 mil. Além da incerteza da atração, que também tem na lista de opção o cantor cearense Nattanzinho, com cachê de cerca de R$ 800 mil, caetanistas estudam mudar o show pelos 266 anos de emancipação política do município para o domingo 29.


Vitrine Sábado tem mais um embate entre os times azul e vermelho pela disputa, voto a voto, em Camaçari. Como poucos municípios, Camaçari realiza dois desfiles de 7 de Setembro. Um pela manhã na Gleba E, sede do município, e outro à tarde no distrito de Parafuso. Nas duas festas os azulzinhos correligionários de Flavio Matos (União), e os vermelhinhos partidários de Luiz Caetano (PT) devem se encontrar e manter as rusgas comuns nas disputas eleitorais. A briga por mais volume de apoiadores não deixa de ser um bom termômetro e atração para os eleitores que só observam.


Calibre A Região Metropolitana de Salvador registrou mil mortos em ações ou operações policiais, entre primeiro de julho de 2022 e 6 de agosto deste ano.  De acordo com o Instituto Fogo Cruzado, Camaçari registrou 54 mortes, atrás de Salvador com 775 mortos. Lauro de Freitas vem em seguida com 49 registros, e Simões Filho com 40 mortos em ações ou operações policiais.


Calibre 2 O levantamento do Fogo Cruzado mostra que a Bahia é líder no ranking nacional de mortes por intervenção policial no período. “A Bahia superou o Rio de Janeiro nos índices de letalidade policial e este levantamento é um sinal de alerta. O modelo de segurança pública, na Bahia, opera sob a lógica do confronto e reflete uma prática que há muito tempo se mostra ineficaz quando o assunto é a proteção da população”, diz Tailane Muniz, coordenadora regional do Instituto Fogo Cruzado na Bahia.


Calibre 3 Camaçari registrou 9 assassinatos em agosto, segundo levantamento da Coluna, com base em informações postadas na imprensa. Número é extraoficial, já que a secretaria de segurança pública (SSP-BA) não atualizou as estatísticas policiais na sua página na internet. Com os 9 crimes violentos letais intencionais (CLVIs) do mês passado, município 102 assassinatos entre janeiro e agosto.


Calibre 4 Número de CLVIs em agosto é o terceiro menor dos últimos 8 anos. Fica atrás apenas de julho de 2022 com 10 assassinatos, e 2018 com 8 registros. Confirmados com os dados oficias, quando forem divulgados, período janeiro/agosto deste ano, levantado Camaçarico.


Calibre 5 Se confirmados com os dados oficias, quando forem divulgados, janeiro/agosto mostra queda nos assassinatos no período e o menor registro dos últimos 8 anos. Fica longe dos 158 de 2023, dos 125 de 2022, dos 135 de 2021, dos 158 de 2020, dos 130 de 2019, dos 122 de 2018, e do recorde de 163 assassinatos registrados nos primeiros oito meses de 2017. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


03/09/2024 Fechamento: 10h01


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