A economia brasileira continuou a crescer no segundo trimestre (abril/junho) deste ano de 2024. O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil avançou 1,4% na comparação com os três primeiros meses (janeiro/nmarço) do ano. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a economia brasileira tem mostrado mais força do que o esperado.
Pelo lado da oferta, a abertura do PIB mostra um crescimento da indústria (1,8%) e do setor de serviços (1%). Com o resultado da safra concentrado no primeiro trimestre, a agropecuária recuou 2,3%.
Pelo lado da demanda, a formação bruta de capital fixo (investimentos) continuou a crescer – avançou 2,1%. O consumo da família (1,3%) e o consumo do governo (1,3%) também apresentaram resultados positivos.
A economia tem se beneficiado de um relevante de impulso fiscal, com aumento real do salário mínimo, antecipação do 13º salários de aposentados e pagamento de precatórios no início do ano. É um estímulo que se soma à resiliência do mercado de trabalho - a taxa de desemprego caiu a 6,8% em julho e renda do trabalhador tem crescido.
Também contribuiu para resultado positivo o ciclo da queda da taxa básica de juros. Entre agosto do ano passado e maio de 2024, a Selic recuou de 13,75% ao ano para 10,50%. A queda dos juros contribui para tornar os empréstimos para famílias e empresas mais baratos.
Na cena internacional, a economia dos Estados Unidos também tem mostrado mais força do que o esperado, o que ajuda o Brasil, sobretudo o setor industrial. No segundo trimestre, o PIB norte-americano cresceu 3% no ritmo anualizado, superando a leitura inicial e as expectativas dos analistas.