O Brasil tem 39,2 milhões de trabalhadores na informalidade. O número referente ao período abril/junho é recorde desde que o Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE) começou a agregar essas informações, no final de 2015. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). Na comparação com o primeiro trimestre, 1,084 milhão de trabalhadores passaram a atuar na informalidade.
A criação de empregos no país tem sido menos puxada pelo trabalho informal. Do total de 2,994 milhões de vagas criadas no segundo trimestre, 32,6% são informais. No mesmo período do ano passado, foram 3,524 milhões a mais de ocupações tidas como informais.
Apesar do recorde em termos de contingente, a taxa de informalidade ficou em 40,0% do total da população ocupada no segundo trimestre, abaixo dos 40,1% dos três primeiros meses deste ano, e igual à verificada no segundo trimestre de 2021.
Já o total de trabalhadores com carteira assinada ficou em 35,782 milhões de pessoas no segundo trimestre, segundo o IBGE. A variação da população ocupada nessas condições aponta para a criação de 908 mil vagas no setor privado com carteira em um trimestre, avanço de 2,6% ante o primeiro trimestre. Na comparação com um ano antes, são 3,685 milhões de trabalhadores com carteira assinada a mais, alta de 11,5%.
No segundo trimestre, 25,714 milhões pessoas ocupavam vagas do tipo no País. Na comparação com o primeiro trimestre, o número de ocupados por conta própria cresceu em 431 mil pessoas, avanço de 1,7%. Na comparação com o segundo trimestre de 2021, são 1,071 milhão de trabalhadores por conta própria a mais, alta de 4,3%.