A taxa de desemprego na Bahia foi de 17,6% no primeiro trimestre (janeiro/março) deste ano e aparece como a maior do país, segundo o Instituto Brasiuleiro de Geografia e Estatrística (IBGE). O indicador baiano seguiu bem acima do nacional (11,1%) e equivalia a quase quatro vezes o verificado em Santa Catarina, que tem a menor taxa de desocupação do Brasil (4,5%).
O número de pessoas procurando trabalho (desocupadas ou desempregadas) somavam 1,250 milhão no 1º trimestre do ano, com variação para cima não significativa frente ao trimestre anterior (+10 mil desocupados) e queda de 13,3% em relação ao mesmo período de 2021 (menos 192 mil desocupados em um ano).
Já o grupo das desalentadas soma 648 mil pessoas. A Bahia segue com o maior número absoluto de desalentados do país, posto que detém ao longo de toda a série da PNAD Continua, desde 2012. No 1o trimestre de 2022, no Brasil, havia 4,594 milhões de desalentados, número que caiu tanto frente ao 4o trimestre de 2021 (-4,1% ou menos 195 mil pessoas) quanto frente ao 1o trimestre de 2021 (-23,0% ou menos 1,376 milhão de pessoas). Segundo o IBGE, estado de desalento é quando a pessoa que gostaria de trabalhar, desistiu de procurar emprego por acreditar que não conseguiria.
Ainda de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), do IBGE, entre janeiro a março de 2022, havia 5,864 milhões de trabalhadores na Bahia. O número teve redução não significativa frente ao final de 2021 (-50 mil ocupados), mas cresceu 12,9% frente ao 1º trimestre de 2021 (+669 mil pessoas em um ano).
A taxa de desocupação mede a proporção de pessoas de 14 anos ou mais de idade que estão desocupadas (não trabalharam e procuraram trabalho) em relação ao total de pessoas que estão na força de trabalho, seja trabalhando (pessoas ocupadas) ou procurando (desocupadas).