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Comércio estima que Dia das Crianças movimente R$ 7,43 bilhões

O Dia das Crianças, considerado uma das datas mais importantes no calendário do varejo, deve se beneficiar da abertura sem restrições do comércio. A expectativa é a de que haja um aumento de cerca de 10% no volume de vendas em relação ao mesmo período do ano passado no País. Já um levantamento da myWorld, programa de benefícios, estima que as compras online devem ter um crescimento de 15% em volume neste mês, comparado a outubro de 2020.


Em faturamento, a projeção da Confederação Nacional do Comércio (CNC) é de que as vendas voltadas ao Dia das Crianças movimentem R$ 7,43 bilhões este ano. Esse número representa um aumento real de cerca de 1% em relação a 2019, ano anterior à pandemia. Em comparação a 2020, quando as vendas foram prejudicadas pelas restrições no comércio, a alta prevista é de quase 14%.


Enquanto o Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (Ibevar) indica que o “sonho da bicicleta própria” ainda é um dos mais populares na data, dados exclusivos do sistema WebPrice, software de big data e monitoramento de mercado da WebGlobal, mostram que as bikes e os videogames são os itens com mais ofertas disponíveis.


O estudo parte de informações das redes sociais, comentários em notícias e volume de buscas e indica notas de 0 a 100% para a intenção de compra de artigos considerados clássicos para datas comemorativas. As bicicletas, que parecem nunca terem saído das listas de desejos infantis, ganharam mais importância. Elas tinham 61,6% de intenção de compra em 2020 e agora têm 73,7%. Em 2021, notamos que a intenção de compra de blocos de montar, patinetes elétricos, bicicletas infantis e cozinhas de brinquedo apresentaram aumento. 


A CNC, porém, diz que o varejo brasileiro terá dificuldade de absorver as altas de preços. “Historicamente, o varejo consegue segurar de 40% a 50% da alta de preços de tarifa, mas agora o setor está mais fragilizado”, afirma Fabio Bentes, economista da confederação. Assim, a estimativa é que para os itens típicos desta data, a variação média dos preços seja de 7% - a maior desde 2016, quando o índice estava em 8,8%. Entre os produtos e serviços mais demandados nesta época do ano, destacam-se os reajustes nos preços de bicicletas (alta de 15,9%), doces (12,3%) e lanches (10,9%), segundo a confederação.


Apesar da dificuldade de repasse, a CNC estima que a movimentação financeira no período alcançará R$ 7,43 bilhões. “Entram em campo inflação e juros altos, sai a desaceleração da pandemia”, diz Bentes. No ano passado, o faturamento do setor no período foi de R$ 6,52 bilhões (já corrigido pela inflação), um encolhimento de 11,3% em relação a 2019. “Portanto, o avanço expressivo no ano de 2021 deve-se especialmente à fraca base comparativa de 2020 e realinha-se à tendência de crescimento já observada antes da pandemia de covid-19”, explica a CNC.


A confederação afirma que o ramo de eletroeletrônicos e brinquedos, carro-chefe da data, será mais uma vez o destaque, respondendo por 31% (ou R$ 2,31 bilhões) do volume projetado, seguido pelo ramo de vestuário e calçados, com perspectiva de arrecadar R$ 2,21 bilhões. Estadão

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