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Rendimento do brasileiro cai e chega ao patamar mais baixo desde 2017

O rendimento médio dos brasileiros com algum tipo de ocupação está encolhendo e atingiu no segundo trimestre (abril/junho)  deste ano o valor mais baixo desde 2017. Levantamento elaborado pela consultoria IDados, com base nos indicadores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) mostra que a renda média real do trabalho ficou em R$ 2.433 no 2º trimestre de 2021, o que representa uma queda de quase 7% na comparação com o mesmo trimestre de 2020 (R$ 2.613) já descontada a inflação do período.


O estudo mostra também que o setor de serviços tradicionais, que inclui os restaurantes, o setor de lazer e os serviços doméstico atividades – além de ter sido o mais afetado pela pandemia – é o que possui uma das menores rendas médias, perdendo só para a agricultura.


A renda média mais baixa também significa menos dinheiro circulando na economia e um menor consumo das famílias, componente fundamental para a retomada da economia. Segundo o IBGE, a massa mensal de rendimentos do trabalho somou R$ 215,5 bilhões em junho, se mantendo 1,7% abaixo (menos R$ 3,8 bilhões) do patamar de junho de 2020.


Ao final do 2º trimestre, 28,5% dos domicílio brasileiros sobreviviam sem nenhuma renda de trabalho, contra uma taxa de 25% no pré-pandemia, segundo o Ipea, evidenciado a recuperação lenta da ocupação e da economia.


Embora a renda média ainda esteja em nível semelhante ao do valor pré-pandemia, um achatamento ainda maior ao longo dos próximos meses é dado como inevitável em razão do elevado número de desempregados em busca de uma oportunidade e pela retomada dos setores que concentram as remunerações mais baixas. "Ainda são mais de 14 milhões de desempregados e a tendência é que as pessoas voltem subocupadas, ou seja, trabalhando menos horas do que gostariam e em empregos informais. Com mais gente nesses empregos que pagam menos, o rendimento médio vai cair mais. E as perspectivas de aumento da inflação só prejudicam ainda mais o quadro", afirma Bruno Ottoni, pesquisador do IDados e autor do estudo.


Brasil tem recorde de 30 milhões de pessoas recebendo até um salário mínimo, enaquanto o trabalho por conta própria atinge recorde de 24,8 milhões de pessoas. G1

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