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Indústria fecha trimestre abril/junho com ociosidade recorde

A indústria brasileira fechou o segundo trimestre deste ano com uma ociosidade histórica. O Produto Interno Bruto (PIB) industrial encerrou o período 15,4% abaixo de sua capacidade produtiva, segundo estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). O resultado representa o pior desempenho desde 1998, entre o chamado hiato do produto, que é a distância entre o que foi de fato produzido e a capacidade total de produção. A última vez em que a indústria brasileira usou toda a sua capacidade produtiva foi no último trimestre (outubro/dezembro) de 2013.


Com a recuperação da produção desde maio, é esperada uma redução na ociosidade do setor neste terceiro trimestre (julho/setembro), mas possivelmente o hiato apenas voltará aos níveis elevados do pré-pandemia, entre 5% e 7% abaixo do potencial produtivo, e ainda longe de recuperar o que foi perdido na recessão anterior, que se estendeu de 2014 a 2016.


Passado o pior momento da crise provocada pela pandemia, o empresário industrial até se mostra mesmo mais confiante do que estava antes que a covid-19 chegasse ao País. O Índice de Confiança da Indústria (ICI) apurado na prévia da sondagem de setembro teve um avanço de 7,2 pontos em relação ao resultado de agosto, para 105,9 pontos, informou nesta segunda-feira, 21, a FGV. Caso se confirme, o índice alcançará o maior patamar desde janeiro de 2013. 


Houve melhora tanto nas avaliações sobre o presente quanto nas expectativas para os próximos meses. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria indicou um aumento de 2,7 pontos porcentuais em relação ao patamar de agosto, passando de 75,3% para 78,0% em setembro. Se confirmado, o Nuci será o mais elevado desde março de 2015.


Por ser mais formal que outros setores, a indústria não demitiu tantos trabalhadores quanto o restante da economia, o que pode ajudar nesse processo de retomada da produção pós-pandemia. No setor privado, foram perdidos 10,7 milhões de postos de trabalho no segundo trimestre em relação ao segundo trimestre do ano passado, enquanto a indústria de transformação fechou um milhão vagas.


Enquanto a ocupação no conjunto dos setores econômicos do setor privado caiu 13,4% entre o segundo trimestre de 2019 e o mesmo período de 2020, a indústria de transformação enxugou menos o quadro de funcionários, -11,1%, apontou um levantamento do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). Estadão

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