Hoje inauguro neste portal uma série de recomendações para tratar de suas finanças. A pandemia do Covid-19, deflagrada em março deste ano, ilustrou um dos grandes problemas que afetaram a todos: o orçamento e o ajuste de dívidas. Se até o governo (por exemplo) está apertado com isso, imagine uma pequena família que saía de casa para batalhar o pão e o leite de cada dia. Hoje, isso nem tá sendo possível. Se está, é dado com as devidas limitações e cuidados para evitar a contaminação.
Por outro lado, o governo postergou boa parte das obrigações que eram concedidas às famílias e às empresas. Seja recolher o FGTS, seja recolher o imposto de renda, por exemplo. Além disso, o benefício emergencial para famílias de baixa renda foi uma mão na roda para evitar o caos e garantir a sobrevivência de quem dependia do trabalho. Embora o valor dos R$ 600 reais ainda seja pouco, é uma excelente oportunidade de organizar as contas.
Organizar? Como assim? Digo: separar num papel as contas habitualmente pagas. Classificar elas como: Fixa e variável. Fixa e variável? Explico. Fixa, são contas que habitualmente o valor é o mesmo. Melhor, você conhece o valor a pagar? Se sim, é fixo. E a variável? São contas que o valor de um período ao outro são diferentes. Faz assim: não conhece o valor? É variável. Organizando dessa forma, saberá que a conta fixa se corta e a variável, reduz. E os R$ 600 conto, que faço? Te digo na próxima.
Diego Silva iego.souza@camacari.ba.gov.br é economista, servidor público do Instituto de Seguridade do Servidor Municipal de Camaçari – ISSM. Tem trabalho publicado no mesmo órgão intitulado “Cartilha de educação financeira”
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