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Caderneta de poupança bate recorde de depósitos em junho

Mesmo com a crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus, as famílias brasileiras fizeram mais depósitos do que saques na caderneta de poupança no mês de junho. Dados do Banco Central mostram que, no mês passado, os depósitos líquidos somaram R$ 20,534 bilhões. Este é o maior volume de depósitos líquidos para um mês de junho em toda a série histórica, iniciada em 1995.


O mês de junho também foi o quarto consecutivo em que houve registro de depósitos líquidos. Em março, quando a pandemia do novo coronavírus fez com que o isolamento social se intensificasse, com reflexos sobre a atividade econômica, as famílias já haviam depositado R$ 12,169 bilhões líquidos na poupança. Em abril, foram R$ 30,459 bilhões. Em maio, R$ 37,201 bilhões.


Nos últimos meses, o BC vem citando, por meio de documentos oficiais, que existe o risco de que a pandemia aumente a "poupança precaucional" no Brasil. Em outras palavras, o BC vê o risco de que as famílias, com medo do desemprego e da redução da renda, aumentem depósitos em aplicações como a caderneta de poupança, para formar um "colchão" em caso de emergências. Isso é visto com ressalvas, porque mais dinheiro na poupança significa menos consumo - e ainda mais dificuldades para as empresas brasileiras.


Outro fator que contribuiu para o aumento dos depósitos na poupança nos últimos meses foi o pagamento do auxílio emergencial à população de baixa renda, no valor de R$ 600. É de se esperar que parte dos depósitos, que começaram a ser feitos em 9 de abril, siga depositado na caderneta de poupança.


Os dados de junho mostram que os depósitos brutos na caderneta foram de R$ 260,615 bilhões, enquanto os saques atingiram R$ 240,081 bilhões. Com isso, chegou-se à captação líquida de R$ 20,534 bilhões. Considerando o rendimento de R$ 2,038 bilhões de junho, o saldo total da poupança atingiu R$ 943,638 bilhões no mês passado. No primeiro semestre de 2020, a poupança acumulou depósitos líquidos de R$ 84,435 bilhões.


Atualmente, a poupança é remunerada pela taxa referencial (TR), que está em zero, mais 70% da Selic. A Selic, por sua vez, está em 2,25% ao ano, no menor patamar da história. Esta regra de remuneração vale sempre que a Selic estiver abaixo dos 8,50% ao ano. Quando estiver acima disso, a poupança é atualizada pela TR mais uma taxa fixa de 0,5% ao mês (6,17% ao ano). Estadão

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