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Camaçarico 20 dezembro 2019


Modus operandi O governo do alcaide Antonio Elinaldo (DEM) fecha o seu 3º ano seguindo a lógica do descaso com a Casa da Criança e do Adolescente de Camaçari. O que deveria ser um importante equipamento de inclusão e cidadania de jovens carentes do município, onde boa parte dos seus cerca de 400 alunos vivem em situação de vulnerabilidade social, em nada avançou desde a 3ª gestão do petista Luiz Caetano, na década passada.


Modus operandi 2 Nesses mais de 10 anos de desrespeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente, incluído aí os 4 anos de gestão do petista e depois sem partido, Ademar Delgado, o espaço ganhou apenas pintura nova, meia dúzia de instrumentos musicais, e obras ´meia boca`, todas festejadas com inaugurações.


Modus operandi 3 Mantido pela secretaria de desenvolvimento social e cidadania (Sedes), equipamento oficialmente identificado centro integrado da criança e do adolescente (Cica), seguramente não orgulha nem faz jus à história de dificuldade do ex-menino pobre e hoje prefeito da cidade.


Modus operandi 4 Mesmo mantido com verbas fedeais e  do município, equipamento que deveria ser uma das joias do governo do demista, segue vivendo no século passado. Não possui internet, tv smart para aulas com foco nos novos tempos, muito menos computador para esses jovens se conectarem e sonharem com um futuro competitivo.


Modus operandi 5 Com equipe técnica cada vez menor, a Casa da Criança vive apenas da imagem de uma escola de música, apesar da falta de instrumentos e material de reposição, fundamentais para a realização de aulas com o mínimo de qualidade.


Modus operandi 6 Os alertas da Coluna não foram poucos. Só no atual governo a Sedes contou 4 secretárias: Simara Ellery, Janete Ferreira, Ilay Ellery e agora a doutora Andrea Montenegro, titular da pasta desde janeiro. No começo deste ano o Camaçarico voltou a alertar sobre o descuido com o equipamento (Confira). Depois de nova cobrança, em setembro, o editor da Coluna ouviu de fontes qualificadas do governo que a culpa era da licitação (Confira). Quase 3 meses depois nada mudou.


Modus operandi 7 Em relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), divulgado no começo de dezembro deste ano, a estrutura da Organização das Nações Unidas (ONU) encarregada de apoiar a promoção do desenvolvimento e erradicação da pobreza no mundo, lembra que a desigualdade de renda não é o único fator indispensável para a melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).


Modus operandi 8 Ainda segundo o PNUD, a melhoria do IDH também passa pelo combate à desigualdade de acesso à tecnologia. Peça fundamental para a formação das próximas gerações, a inclusão digital é justamente o que não existe na Casa da Criança.


Modus operandi 9 São esses e outros descompromissos de gestores e assessores com as políticas públicas, em Camaçari e outras cidades, que empurram o Brasil para o índice 0,574 no IDH “ajustado às desigualdades”. Na vergonhosa posição nº 102, ficamos na frente apenas do Paraguai (112º), na América do Sul.


Destaque Camaçari segue se superando quando os números são assassinatos. Município também não fica longe na conta absurda da violência contra a mulher. Levantamento feito pela Coluna, que reuniu números postados no site da secretaria de segurança pública (SSP-BA), e coletados na imprensa do município, mostra que a 13 dias do final de 2019, município já superou em quase 10% o número de assassinatos de 2018.


Destaque 2 Em todo o ano de 2018 foram registrados 173 assassinatos, enquanto neste ano de 2019 a conta até o dia 18, soma 187 homicídios. Mesmo longe dos 249 assassinatos de 2017, Camaçari mostra que a violência segue como uma de suas marcas. No ranking estadual Camaçari aparece em 3º lugar, atrás de Salvador (1.122 assassinatos), e de Feira de Santana (356 registros). Mesmo com população menor que Vitória da Conquista (341 mil habitantes), Camaçari somou 5 assassinatos a mais que a cidade do Sudoeste baiano. 


Destaque 3 A conta dos estupros é outro número que envergonha Camaçari e parece não sensibilizar as autoridades, tal a falta de campanhas e atuações eficazes. O governo do estado, através das suas polícias Civil e Militar, a prefeitura e o Ministério Público, responsável pelo comando do Comitê Interinstitucional em Segurança Pública de Camaçari (Cisp), não perecem se entender. Basta ver a gangorra dos números com aumentos e reduções nos últimos anos, quando essa conta deveria ser de subtração.


Destaque 4 Segundo dados da SSP, até setembro deste ano, portanto faltando os números do último trimestre (outubro/novembro/dezembro) do ano, Camaçari registrou 46 estupros. No ano passado foram 73 registros desse tipo de agressão sexual, contra 47 registrados em 2017 e 61 estupros em 2016.   


Números  Até mesmo uma banda oposicionista sabe que os números da pesquisa sobre sucessão municipal em Camaçari, divulgada pelo Camaçarico (Confira), não apresentam nenhuma estranheza ou discrepância. Segundo apurou a Coluna, outro levantamento feito por um empresário preocupado com o futuro e as perspectivas de seus negócios em Camaçari, a partir de 2021, mostra percentuais parecidos, apenas com pequenas variações.  


Distraídos   O sistema de sinalização para quem se dirigem a Camaçari pela Via Parafuso (BA-535) é o que se poderia chamar de barbeiragem coletiva. Por total falta de sintonia entre a concessionária Bahia Norte, administradora do sistema BA-093; a prefeitura; e a Polícia Rodoviária Estadual, motoristas não apenas se atrapalham com os novos acessos, como aumentam os riscos de acidentes.


Distraídos 2 Com o início das obras de construção da duplicação do viaduto do Trabalhador, o principal acesso à sede do município foi parcialmente interrompido e sofreu modificações. Mudança deveria exigir um sistema de placas e informações para motoristas. Mas, essa não é a lógica dos envolvidos. Sem sinalização especial para atender as mudanças de tráfego, descuido numa região com vias sempre com grande fluxo de carretas e outros veículos pesados, parece coisa de motorista ainda em fase de aprovação, titular da chamada carteira PPD (permissão para dirigir).


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João Leite Filho joaoleite01@gmail.com (Editor)


20/12/2019

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