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Casas atingidas pela enchente em Coronel João Sá serão demolidas


As casas que foram construídas próximas a rio da região atingida por rompimento de barragem no nordeste da Bahia serão demolidas. A barragem do Quati, na cidade de Pedro Alexandre, rompeu na quinta-feira (11) e inundou o município vizinho de Coronel João Sá. De acordo com levantamento do Corpo de Bombeiros da Bahia, 400 pessoas estão desabrigadas e 1.500 desalojadas na cidade. As barragens e os aquíferos da região estão sendo monitorados com o apoio de 79 bombeiros militares. Cidade inundada após barragem se romper registrou maior tragédia em 57 anos, disse o prefeito Carlos Sobral.


 A demolição dos imóveis, segundo o governador Rui Costa, visa aumentar a segurança dos moradores dessas residências que foram erguidas muito próximas ao Rio do Peixe. “Foi feito o diagnóstico de que, em algumas ruas, foram construídas casas em lugares impróprios, segundo a norma técnica, porque elas estão muito próximas à cota do rio. E portanto, essas casas têm que ser remanejadas dali, para ir a uma cota mais elevada e, portanto, sair do risco de alagamento quando houver uma chuva forte", disse o governador, que sobrevoou a região, ne domingo (14).


Ainda segundo ele, estão sendo identificados os imóveis que correm risco de desabar, mas que o remanejamento das casas deve incluir mesmo aquelas que não tiveram a estrutura danificada, mas que estão construídas próximas aos rios.


"Há nesse momento a identificação, pela Defesa Civil, das casas para onde as pessoas não podem mais voltar, porque correm risco de desabamento. Então, essas pessoas não vão mais voltar, vão ser cadastradas para receber um auxílio moradia, para poderem alugar seu imóvel, enquanto nós vamos definir quantas casas vão ser construídas. Mas o ideal é tirar todos que estão na cota do rio, ou próximos à cota do rio, e construir novas casas para todos", afirmou.


O governador ainda destacou que, posteriormente, vai treinar os moradores com relação à manutenção de reservatórios em áreas privadas e de cooperativas.


“Dois terços do território da Bahia, por exemplo, e o nordeste inteiro são regiões de semiárido. A maior parte dos 12 meses do ano passa seco. Portanto, para sobreviver nesse local, você precisa reservar água. Passado esse momento, nós vamos iniciar um processo de intenso de treinamento das comunidades, para que saibam inclusive como dar manutenção nesses barramentos", afirmou Rui Costa, que citou um exemplo de um morador de Pedro Alexandre.


"Agora mesmo, em Pedro Alexandre, eu vi um senhor dando um depoimento: ‘Lá onde eu moro nós temos um barramento que nós construímos, mas está seguro, porque tem algumas árvores segurando’. E nós explicávamos a ele que, na verdade, a árvore vai ajudar a derrubar o barramento, porque as raízes vão dar permeabilidade ao solo”, falou. G1

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