Busca:

  Notícia
 
Médicos cubanos entram na Justiça para permanecer no Brasil


Do salário de R$ 11 mil os profissionais cubanos recebem cerca de R$ 3 mil e o restante fica com o governo de Cuba

O número de médicos cubanos desertores do programa federal Mais Médicos que lutam na Justiça para poder clinicar no Brasil de forma independente, fora do acordo entre Brasil e Cuba,  deve crescer com a decisão do governo cubano de  acabar o acordo. Um grupo de 150 profissionais moveu ações contra o Ministério da Saúde, o governo cubano e a Organização Panamericana de Saúde (Opas). Eles querem receber o salário integral.


Para o advogado André de Santana Corrêa, que defende os estrangeiros, mais profissionais devem tentar permanecer no Brasil.  O advogado disse que  tem recebido muitas ligações de 'interessados em entrar com processo para ficar no Brasil”. De acordo com o advogado, o principal argumento usado é o respeito ao princípio da isonomia. “Por que eles recebem um salário menor que os outros estrangeiros se fazem exatamente o mesmo trabalho que os outros médicos?”, questiona.


Do total de ações movidas por ele, 5 já tiveram liminares favoráveis aos médicos. “O problema é que quando chega nas instâncias superiores, indeferem porque sabem que causaria colapso econômico ao governo ter que pagar o salário integral a todos os médicos”, diz.


O cubano R. abandonou o programa em 2017 e foi um dos que entraram na Justiça para tentar trabalhar como médico fora do acordo de cooperação. “Não achava justo ficarmos apenas com 25% do salário. Além disso, casei com uma brasileira e tive um filho. Queria continuar aqui”, diz ele, que hoje vive em um município da região Norte. Enquanto espera a resposta judicial, sobrevive com a renda de um pequeno comércio que montou na cidade com a esposa.


O médico cubano diz que, por ter abandonado o programa, é considerado um desertor pelo governo cubano e está impedido de entrar em seu país pelos próximos oito anos. “Tenho um filho lá e não posso visitá-lo nem tenho condições financeiras para trazê-lo.”


Fim do acordo  deve tirar do pais cerca de 8  mil médicos que atuam em mais de 1.500 municípios. perda pode acarretar prejuízo no atenmdimento de mais de 28 milhões de pessoas. Desde o início do programa, o Ministério da Saúde transfere à Opas o valor de R$ 10.570, reajustado neste ano para R$ 11.520. Os profissionais cubanos recebem cerca de R$ 3 mil  e o restante fica com o governo de Cuba.

Mais Notícias

Espécie de dinossauro encontrado na Bahia é batizado de Tieta
Colunistas Adelmo Borges
Paratletas de Camaçari participam do 33º brasileiro de equitação
Isenção de Imposto de Renda fica em dois salários mínimos
Brasil sobe para 8ª posição no ranking das maiores economias do mundo
Parlamento americano divulga documentos e acusa Moraes
Brasil deixa de arrecadar pelo menos R$ 453 bilhões com pirataria e produtos falsificados
Senado aprova criminalização das drogas e confronta Supremo
Coluna Camaçarico 16 de abril 2024
Reajuste do mínimo para R$ 1.502 em 2025 vai custar R$ 27 bilhões para a Previdência


inicio   |   quem somos   |   gente   |   cordel   |   política e políticos   |   entrevista   |   eventos & agenda cultural   |   colunistas   |   fale conosco

©2024 Todos Direitos Reservados - Camaçari Agora - Desenvolvimento: EL