O Ministério Público da Bahia (MP-BA) pediu a prisão preventiva do presidente da Câmara de Camaçari, Oziel Araújo (PSDB). De acordo com o pedido do promotor de Justiça da 7ª Promotoria de Justiça Criminal, Everardo José Yunes Pinheiro, Oziel descumpriu determinação judicial para evitar despesas ilegais e usa manobras que, em 1 ano, provocou prejuízo quase R$ 500 mil aos cofres públicos.
Ainda segundo o promotor, o tucano “ocupa posição de comando na quadrilha estabelecida na Câmara” e exerce “grande poder e influência sobre os demais”. Lista, de acordo com o MP inclui 17 vereadores governistas e da oposição. São acusados de integrar a quadrilha os vereadores Pastor Neilton (PSB), Val Estilos (PPS), Binho do Dois de Julho (PCdoB), Fafá de Senhorinho (DEM), Jamelão (DEM), Adalto Santos (PSD), Dentinho do Sindicato (PT), Vaninho da Rádio (DEM), Jackson dos Santos Josué (PT), Gilvan Silva Souza (PR), Júnior Borges, Niltinho (PR), Zé do Pão (PTB), José Marcelino dos Santos Silva (PT), Jorge Curvelo (DEM) e Téo Ribeiro (PT).
De acordo com o MP, 18 assessores dos gabinetes dos vereadores denunciados foram exonerados e admitidos no mesmo dia com salários R$ 2.500 maiores. A manobra, segundo o Ministério Público, visou compensar a perda salarial de R$ 2.578 que os vereadores sofreram coma redução doss seus salários determinada por decisão da Justiça.